Vou dar uma pequena revisão de sujeito.
- Sujeito: é o ser de quem se declara alguma coisa ou algo.
- Predicado: tudo o que se declara a respeito do sujeito.
Por exemplo:
Para sabermos quem é o sujeito, fazemos a pergunta ao verbo. Quem estudou muito? A menina, sendo assim A menina é o sujeito da oração. O restante é o predicado, porque é o que se declara a respeito do sujeito.
Simples: apresenta apenas um núcleo. Exemplos:
- Aquela criança chorava sem parar. (Quem chorava sem parar? Aquela criança.)
- O dois é um número par. (Que é um número par? O dois)
- Gabriel chegou atrasado hoje. (Quem chegou atrasado hoje? Gabriel)
Composto: apresenta dois ou mais núcleos. Exemplos:
- Pai e filho andavam pelas ruas. (Quem andavam pelas ruas? Pai e filho)
- Chegaram alunos e professores ao mesmo tempo. (Quem chegou ao mesmo tempo? Alunos e professores).
- Jornal, revista e rádio são excelentes meios de comunicação. (Que são excelentes meios de comunicação? O jornal, revista e rádio).
Implícito: não está claro na oração, mas podemos identifica-lo através da desinência (terminação) do verbo. Exemplos:
- Faremos o exercício síntese agora (quem fará o exercício síntese agora? Nós).
- Estudaste para a atividade de hoje? (Quem estudou para a atividade de hoje? Tu)
- Sempre gostei de você (Quem sempre gostou de você? Eu)
Indeterminado: Quando não se quer ou não se pode identificar, claramente a quem o predicado da oração se refere. Há duas maneiras diferentes de identerminar o sujeito de uma oração.
- O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente.
- Procuraram você ontem à noite. (Quem procurou você ontem à noite?)
- Estão pedindo sua presença lá fora (Quem está pedindo sua presença lá fora?)
- O verbo surge acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito.
- Vive-se bem aqui. (Quem vive bem aqui?)
- Precisa-se de professores (Quem precisa de professores?)
- Trata-se de casos delicados. (Que trata-se de casos delicados?)
Orações sem sujeito: Nessa orações, formadas apenas pelo predicado, aparecem os chamos verbos impessoais. Os casos mais importantes de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:
- Verbos que exprimem fenônemos da natureza:
- Anoiteceu docemente sobre a cidadezinha.
- Está amanhecendo.
- Choveu pouco no último mês.
- Os verbos estar, fazer, haver e ser, quando usados para indicar ideia de tempo ou fenônemo natural:
- Está cedo.
- É tarde.
- Eram nove e quinze da manhã.
- Faz muito frio na Europa.
- Há meses não vejo sua prima.
- O verbo haver, quando exprime existência ou acontecimento:
- Há boas razões para suspeitarmos dele.
- Houve vários bate-bocas durante a assembleia.
- Deve haver muitos interessados em livros antigos.
Por hoje é só, espero ter explicado melhor o sujeito para vocês.
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